Abril colorido – Conscientização sobre o autismo
Neste mês de conscientização do autismo, a UNESP Saúde reforça a importância do reconhecimento e compreensão do Transtorno do Espectro Autista (TEA), condição que afeta cerca de 1% a 2% da população mundial e alcança aproximadamente dois milhões de brasileiros. Esta condição se manifesta de diversas maneiras, influenciando a comunicação, o comportamento e a interação social dos indivíduos.
O TEA afeta mais frequentemente meninos que meninas e pode ser caracterizado por interesses estereotipados, comportamentos atípicos, dificuldades de interação social, ações dissociais e hipersensibilidade a estímulos externos, como a sonoridade. O espectro autista abrange condições de diferentes níveis, desde aquelas que demandam um suporte básico até casos que necessitam de um apoio mais intensivo e complexo.
Estudos indicam uma forte influência genética no desenvolvimento do TEA, com a herdabilidade estimada em cerca de 80% em alguns casos. Apesar disso, o TEA também pode estar associado a mutações genéticas específicas, embora estes fatores não sejam determinantes isolados para o desenvolvimento do transtorno.
Os primeiros sintomas geralmente envolvem atrasos no desenvolvimento da linguagem e uma preferência por brincadeiras solitárias, além de padrões de comunicação incomuns e comportamentos repetitivos. Estes sinais são mais perceptíveis na primeira infância e nos primeiros anos escolares, com mudanças significativas no comportamento podendo ocorrer ao longo do tempo.
O diagnóstico do TEA baseia-se na avaliação do tipo, frequência e intensidade dos comportamentos. Muitas famílias percebem os sinais precocemente, observando a tendência da criança ao isolamento, dificuldades de comunicação e comportamentos introvertidos.
O tratamento para o TEA varia de acordo com a intensidade dos sintomas e pode incluir a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), entre outras abordagens terapêuticas, visando a melhoria na qualidade de vida e no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação.
É essencial respeitar os limites e promover interações saudáveis, sem forçar as interações sociais, para não agravar os desafios enfrentados pelos indivíduos com TEA. Além disso, o apoio de profissionais da saúde, educação e do poder público é fundamental para as famílias e para a inclusão social dos autistas.
A UNESP Saúde se solidariza com as famílias e reforça o compromisso com a conscientização e apoio a todos os que possuem o Transtorno do Espectro Autista. Juntos, podemos promover um ambiente mais inclusivo e compreensivo para todos!
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