Os principais sintomas do Herpes Zoster: saiba como identificar e tratar
O que é o Herpes Zoster?
O Herpes Zoster, comumente conhecido como cobreiro ou zona, é uma condição viral causada pela reativação do vírus da varicela-zóster, o mesmo vírus responsável pela catapora. Após uma infecção prévia pela catapora, o vírus permanece adormecido nos gânglios nervosos do corpo. Em certas circunstâncias, o vírus pode se reativar, resultando no aparecimento do Herpes Zoster.
Essa doença é caracterizada por uma erupção cutânea dolorosa que se manifesta em uma área específica do corpo, geralmente seguindo o trajeto de um nervo. Além da erupção, o Herpes Zoster pode causar outros sintomas desconfortáveis, como dor intensa, formigamento e queimação na área afetada.
Causas do Herpes Zoster
O Herpes Zoster é causado pela reativação do vírus da varicela-zóster, que permanece adormecido nos gânglios nervosos após uma infecção prévia pela catapora. A reativação desse vírus pode ocorrer devido a diversos fatores, incluindo:
- Envelhecimento: À medida que envelhecemos, nosso sistema imunológico enfraquece, tornando-nos mais suscetíveis à reativação do vírus.
- Doenças crônicas: Condições como câncer, HIV/AIDS, diabetes e doenças autoimunes podem enfraquecer o sistema imunológico e aumentar o risco de desenvolver Herpes Zoster.
- Medicamentos imunossupressores: Certos medicamentos utilizados para tratar doenças autoimunes ou após transplantes de órgãos podem suprimir o sistema imunológico e elevar o risco de reativação do vírus.
- Estresse: Níveis elevados de estresse podem afetar negativamente o sistema imunológico, aumentando a vulnerabilidade à reativação viral.
É importante ressaltar que nem todas as pessoas que tiveram catapora desenvolverão Herpes Zoster. No entanto, compreender as causas subjacentes pode ajudar a identificar os fatores de risco e adotar medidas preventivas adequadas.
Sintomas do Herpes Zoster
Os sintomas do Herpes Zoster podem variar de pessoa para pessoa, tanto em termos de gravidade quanto de duração. No entanto, há alguns sintomas comuns que podem ajudar a identificar a condição:
Dor intensa: Antes mesmo do aparecimento da erupção cutânea, muitas pessoas experimentam uma dor intensa, queimante ou em forma de choques elétricos na área afetada. Essa dor pode ser um dos primeiros sinais de alerta do Herpes Zoster.
Erupção cutânea: Após a dor inicial, surge uma erupção cutânea vermelha e com bolhas cheias de líquido. Essas bolhas geralmente se localizam em uma área específica do corpo, seguindo o trajeto de um nervo. A erupção pode aparecer em um lado do corpo, como no tronco, rosto, pescoço ou em membros superiores e inferiores.
Formigamento e queimação: Além da dor intensa, muitas pessoas relatam sensações de formigamento, queimação ou coceira na área afetada pela erupção.
Febre e mal-estar: Em alguns casos, o Herpes Zoster pode estar acompanhado de febre, calafrios, fadiga e mal-estar geral.
Dor de cabeça: Dores de cabeça intensas podem ocorrer, especialmente quando a erupção se localiza na cabeça ou no pescoço.
Inchaço dos gânglios linfáticos: Os gânglios linfáticos próximos à área afetada podem ficar inchados e doloridos.
É importante observar que os sintomas do Herpes Zoster podem durar de duas a quatro semanas, e a dor persistente é uma das principais preocupações. Em casos graves, a dor pode continuar por meses ou até mesmo anos após a resolução da erupção cutânea, uma condição conhecida como neuralgia pós-herpética.
Como prevenir o Herpes Zoster
Embora não seja possível prevenir completamente o Herpes Zoster, existem medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver essa condição:
Vacina contra o Herpes Zoster: A vacina contra o Herpes Zoster é recomendada para adultos com idade igual ou superior a 50 anos, mesmo para aqueles que já tiveram a doença anteriormente. A vacina pode reduzir significativamente o risco de desenvolver Herpes Zoster e suas complicações.
Manter um sistema imunológico saudável: Adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e gerenciamento adequado do estresse, pode ajudar a manter um sistema imunológico forte e resiliente.
Controlar doenças crônicas: Manter doenças crônicas, como diabetes e doenças autoimunes, sob controle é fundamental para evitar o enfraquecimento do sistema imunológico e reduzir o risco de reativação viral.
Evitar medicamentos imunossupressores desnecessários: Se possível, evite o uso prolongado de medicamentos imunossupressores, a menos que sejam estritamente necessários e sob supervisão médica.
É importante lembrar que, mesmo após a vacinação, ainda existe um risco residual de desenvolver Herpes Zoster. No entanto, a vacina geralmente resulta em casos menos graves e reduz o risco de complicações.
Atenciosamente,
Equipe Unesp Saúde
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